Mais de 400 funcionários acusam Kundi Paihama de «congelar» salários e entram em greve
Os trabalhadores anunciaram, em declarações ao NJ, o início da greve a partir do dia 29 de Novembro, após várias tentativas falhadas de negociações com a direcção da empresa. A Prosegur é responsável pela segurança dos empreendimentos do antigo ministro da Defesa, nomeadamente os Casinos de Angola, escritórios, condomínios e outros investimentos. De acordo com o segundo-secretário da comissão sindical da referida empresa, Lopes de Carvalho, a empresa prometeu liquidar as dívidas no início do mês de Novembro, mas não o fez. Em conversa com este semanário, Lopes de Carvalho, que está colocado na categoria de agente VIP da Prosegur, afirma estarem “cansados de viver de falsas promessas” desde o passado mês de Maio. “A empresa assume que quer pagar as dívidas e que depois pagará as indemnizações, mas até agora não pagam e nem nos dizem nada”, explica. A falta de salários, de acordo com Lopes de Carvalho, atinge também funcionários das províncias de Benguela e da Huíla, que